Sunday, September 07, 2008

Algo pleno como bem me lembro

Eu me poluo e lamento as faltas. É um lamento seco, nada lacrimoso, uma seringa que injeta uma inquietação intravenosa, uma danação para os restos, um lambuzar nas cercas e nos desertos onde a luz faz a areia parecer branca. E quando cai uma lágrima aparece um cantil desesperado para catá-la, e num processo resignado destila da gota o seu sal para bebê-la no pouco que ela já é, cristalino dos olhos.

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